A estudante Ana Luiza Valença, de 12 anos, estava ansiosa para mais um ano de competição. “No ano anterior, por ter sido a primeira vez a competi, fiquei bem nervosa. Mas foi divertida a experiência. A gente treina muito e damos o nosso melhor”. Ela é aluna do Instituto Irradiar e estava esperançosa em alcançar uma boa classificação em seu segundo ano de participação na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que aconteceu nesta quarta e quinta-feira, 28 e 29 de agosto.
Pelo segundo ano consecutivo, seis crianças atendidas pelo Instituto Irradiar, e com a parceria do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), concorreram na etapa estadual, nos níveis 0 e 1, realizada no primeiro dia da competição.
“Nosso papel, como Parque Tecnológico, é incentivar a Ciência, Tecnologia e a Inovação, tanto como realizador, quanto parceiro. O mais importante é difundir e facilitar esse acesso entre essas três áreas, principalmente, e a sociedade. No caso do Irradiar, específicamente, disponibilizamos Legos para a Robótica e o Laboratório de Informática, para as crianças poderem treinar e desenvolver o conhecimento científico e lógico. Afinal eles representaram Sergipe na Olimpíada, concorrendo com mais de 4.300 equipes de todo o país”, explica o presidente do SergipeTec, Brenno Barreto.
No ano passado, o Irradiar conquistou a 7º colocação na Olimpíada Brasileira de Robótica, e alcançou a marca de pioneiro em relação à primeira Organização Não Governamental (ONG) a participar do evento. Em 2019, os estudantes Yuri Alberto Alves Fontes e João Marcos dos Santos Rocha, do 1° ao 3° ano fundamental, cumpriram todos os desafios e foram premiados com um kit de robótica. Já os estudantes do 4° ao 9° ano fundamental, Adsom Monteiro da Silva, Taís da Silva Santos, Ana Luíza Santos Valença e Bruno Almeida dos Santos, competiram no nível um e ficaram em 12° Lugar na classificação geral. Além disso, ele receberam, novamente, o prêmio de única escola pública participante.
“O apoio do SergipeTec foi e tem sido essencial para nossa participação na OBR, e em outras ações do Irradiar. É graças ao Parque que temos conseguido competir na Olimpíada, nesses dois anos, dando mais oportunidades de conhecimento e crescimento aos alunos. O SergipeTec entra com o material e toda a estrutura física e laboratorial e, a gente, com as crianças, professor, monitor e o lanche. Portanto, um fator depende do outro para acontecer; e sem isso, a gente não conseguiria competir”, conclui a presidente do Irradiar, Stephanie Kamarry.