
Com o intuito de conhecer estudos sobre a vegetação macrófita no Rio São Francisco e iniciar preparativos para a possibilidade da implantação de um Polo de Produção de Hidrogênio no Porto de Sergipe, gestores do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), visitaram na última segunda-feira (07), a Companhia De Desenvolvimento Do Vale São Francisco (Codevasf) – Unidade Regional Descentralizada em Paulo Afonso, na Bahia. Membros do Instituto Federal da Bahia (IFBA), Prefeitura de Paulo Afonso, e BioWatt Energia Verde também acompanharam a visita.
O encontro também teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as macrófitas, plantas aquáticas que assolam os lagos do rio, colocando em risco até mesmo a geração de energia elétrica. O objetivo do estudo é entender como elas podem ser utilizadas de forma sustentável na produção de biocombustíveis e/ou eletricidade através da sua biomassa. O Instituto Federal da Bahia apresentou sua expertise nessa área, o que pode impulsionar novas pesquisas e avanços no campo.

Além disso, a reunião também marcou o início dos trabalhos para o projeto do Polo de Produção de Hidrogênio no Porto de Sergipe, que está sendo conduzido pelo SergipeTec. Com a participação da BioWatt Energia Verde, empresa dedicada a tratamento de resíduos, transformando-os em energia e fabricação de biofertilizantes, espera-se que a produção de hidrogênio avance significativamente na região, impulsionando a economia e contribuindo para a transição energética.
“A parceria entre o Governo de Sergipe, através da Sedetec e Sergipetec, Codevasf, IFBA e BioWatt Energia Verde, representa um passo importante para o desenvolvimento sustentável da região, combinando estudos inovadores sobre a biodiversidade do Rio São Francisco com a busca por fontes de energia limpa e renovável.”, destaca o secretário-executivo do SergipeTec, Daniel Freire.
Estima-se que a implantação do Polo de Produção de Hidrogênio no Porto de Sergipe, gere, no mínimo, cerca de 500 novos empregos diretos e indiretos na região, impulsionando a economia local e oferecendo oportunidades de trabalho para a comunidade sergipana.Além disso, a iniciativa tem o potencial de fomentar um impacto significativo na economia de Sergipe, uma vez que a produção de hidrogênio como fonte de energia limpa e renovável pode atrair investimentos de empresas nacionais e internacionais, impulsionando setores como transporte, indústria e tecnologia.